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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PRA QUEM NÃO SABE ME LER...

 

Não compartilho das bizarrices produzidas pela espetacularização do "eu" entre os pseudo-espirituais.
Não fui chamada para patrocinar a ignorância entretendo pessoas com os gritos vazios, artifícios. e mecanismos dos falsificadores do evangelho.
Não gosto de emprestar meus ouvidos à quem não ama a bíblia o suficiente para estudá-la, mas se auto-idolatra o bastante pra pensar que os "quatro cantos da terra" deve ouví-lo pregar.
Penso que quem persegue as multidões geralmente ignora os que estão do lado, pode ser admirado mas nunca conhecido, nunca permite que alguém rompa a distância imposta pelo seu pedestal,desempenha seu personagem, em detrimento da pessoa que deveria ser.
Quanto a mim, anseio pelo contacto, pelo convívio, pela lágrima e sorriso dos que estão ao redor de mim.
Ser humana é meu talento, não me importa a luz dos holofotes, prefiro a complexidade dos relacionamentos...
Fico perplexa diante dos púlpitos à serviço das vaidades, com que facilidade rebaixam o nome de Cristo ao nível de suas mediocridades.
Também me enoja essa gente fingida, ostentando seus título pomposos, tão vazios da verdade.
Eu que não sou dada a desabafos, inimiga dos desacatos, eis-me descomposta aqui...
É que estamos tão perto do fim, e tanta gente pensando que o mundo órbita em torno de si.
Cadáveres insepultos disfarçados de cristãos, que o mal cheiro de suas almas putrefeitas lhes forcem a vomitar essas manias de grandeza.
O céu é pra quem regurgitar todo antropocêntrismo deglutido em nossas igrejas.
Não sou dessas cabeças ocas e egos inflados...que estão construindo impérios e destruindo o legado.
Quero da parte de Deus a coragem de Paulo, pra sacudir as vestes, lavar a consciência e "ir para os gentios" atender o meu chamado.Não quero o aplauso dos religiosos, prefiro o grito dos desesperados.
Eu ando por estas ruas e não consigo assistir este roteiro sórdido da minha geração, sem me perguntar se o evangelho que estou vivendo faz diferença para os que estão ali ...essa gente desvairada,.com suas máscaras pré-fabricadas, fingindo ser feliz.
E a gente dentro da redoma, com discurso decorado...
..."salvando as almas"...e matando as pessoas...
..sem tempo para o pecador mas institucionalizando  o pecado.
Deus não me chamou pra fazer teatro religioso,muito menos pra estar na platéia confinada à ilusão de um cristianismo de rótulos e estereótipos.
Eu transito na contra-mão, não quero galgar espaços ou estatus...quero rastejar até o buraco de onde eu vim...lá me esperam os desgraçados que sendo vivos enterrados só precisam que eu lhes aponte a Porta por onde eu saí.
Talvez este sentimento cause estranheza para quem leu até aqui...perdoe meus termos abrasivos, mas isto ainda é só um pouco do que você não sabe de mim.
Laudiceia Mendes.

Blog Laudiceia Mendes

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Convites Google+

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O Google+ é mais uma ferramenta de comunicação, a expectativa da empresa é desbancar o Facebook, uma vez que o líder do seguimento era o Orkut, mas o Facebook tomou o pódio do Orkut, a quem diga que o Google+ é um Orkut melhorado, na minha opnião é bem mais que isso, na pagina do Google+ voce encontra todos os serviços do google (pesquisa, noticias, imagens,Orkut, livros…)
Nele também voce pode compartilhar conversas em vídeo ao vivo com até 10 amigos, pode separar amigos em grupos, e especificar o que cada grupo pode saber e ver sobre você, o programa também gera feeds do seu interesse, e muitas outras funcionalidades bem interessantes, o programa ainda está em fase experimental e só pode fazer parte pessoas convidadas, então aqui está a solução: para conseguir o tão disputado convite, basta deixar um comentário aqui nesta postagem com o seu E-mail, estarei enviando o convite por e-mail, peço um pouco de paciência pois tenho que enviar um por um por.



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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Deus no meu Filho!

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Hoje não tive um dia muito bom, abri mão de algo que que queria muito, mas quando se tem um filho muita coisa muda.

Minha mente estava borbulhando, quase pegando fogo, foi quando com os olhos cheios de agua olhei para meu filho e gratuitamente ele começou a gargalhar olhando diretamente para meus olhos, primeiro começou com um sorriso banguelo e singelo e depois aquelas longas risadas assim do nada, nem gracinha estava eu fazendo pra ele, senti naquele momento a presença de Deus na vida do meu filho Davi, era como Deus estivesse dizendo: Vale a pena!

Naquele momento senti uma alegria, e tinha certeza que Deus estava ali, não que não estivesse antes mas ele se manifestou na face no meu filho, um filho “emprestado” Pois ele foi gerado no coração de Deus, e sei que ele será Boca de Deus nesta Terra.

“Ainda que meus olhos Ainda não veja, e que minha mente nem ousa imaginar, ainda sim tenho certeza sou imortal até que se cumpra cada palavra de Deus dita a mim”

 

Laura Pinheiro.

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Vejam este vídeo–voce não vai se arrepender



FAÇA GUERRA!
Por John Piper.

 A única atitude possível contra um desejo fora de controle é uma declaração total de guerra. Eu ouço muitos cristãos murmurando sobre suas imperfeições, suas falhas, seus vícios e seus defeitos, e eu vejo tão pouca guerra. Murmurar, murmurar, murmurar: “Por que eu sou assim?”. Faça guerra! Se você quer saber como guerrear, recorra ao manual. Não fique apenas


reclamando de seus fracassos, faça guerra! Ele diz… continuando a citar… Há algo sobre a guerra que aguça os sentidos, você ouve um estalo do galho, ou o barulho das folhas, e você está em modo de ataque. Alguém tosse e você está pronto para puxar o gatilho. Mesmo depois de dias de pouco ou nenhum sono, a guerra mantém-nos vigilantes. Existe uma tendência cruelmente violenta na verdadeira vida cristã.

Agora, perguntemos cuidadosamente: Violência contra quem ou o quê? Não contra outras pessoas, não contra outras pessoas, não contra outras pessoas. Não contra muçulmanos, nem hindus, nem budistas, nem ateus, nem secularistas, nem cristãos nominais, nem esposas ou maridos ou crianças ou chefes desagradáveis. Mas contra cada impulso em nossa alma de ser violento com outras pessoas. Violência, uma tendência cruel no cristianismo. Contra nosso próprio ego e tudo em nós que faria paz com o pecado e um acordo de tempo de paz em nossas mentes. Fazemos com que a guerra contra isso aconteça em nós. É uma violência contra toda a luxúria em nós mesmos. Todos os desejos escravizantes por comida, cafeína, açúcar, chocolate, álcool, pornografia, dinheiro, louvor de homens, aprovação de outros, poder, fama. É esse o nosso inimigo! É contra isso que devemos guerrear! É uma violência contra todo o racismo em nossas almas, toda lerda indiferença à injustiça em nossas almas, uma violência contra toda a indiferença à pobreza, uma indiferença para com o aborto em nossas almas.

Você sabia que na campanha de guerra de Romanos, Satanás não aparece até o capítulo 16? Nós tendemos a pensar na campanha de guerra espiritual como uma pequena coisa onde você encontra algum jeito de orar, ou algum jeito para impor as mãos, ou alguma maneira de fazer algo contra Satanás. Bem, isso é importante. Acredite, isso é importante. Efésios 6:12: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os

dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” Isso é importante! Mas, sabe de uma coisa? Não chega nem perto da importância disso porque a única base de operações que Satanás tem em sua vida está em sua carne e em seu pecado. Ninguém vai ao inferno por causa de Satanás. A única razão para irmos ao inferno é o pecado. Muito mais importante do que combater Satanás é lutar contra o pecado!

Esta guerra no verso 13 é muito mais importante do que tentar entender Satanás. Entenda isso: Meu maior inimigo não é Satanás, meu maior inimigo é John Piper, e ele é a única razão de eu ir para o inferno, não Satanás. Satanás, você não tem nem de longe esse tipo de poder! E por isso eu realmente me importo com nosso aprendizado sobre como lutar essa batalha. Cristianismo não é um acordo de paz com o mundo da forma que a religião o é. Como a maioria dos cristãos vive suas vidas diárias! Romanos 8:13: “Se, pelo Espírito,m ortifi ca rdes...”Há uma tendência cruel no cristianismo e não é contra ninguém além de nós mesmos. Na verdade, é contra nossa crueldade contra outras pessoas. Se você sentir que está sendo uma pessoa cruel contra os outros, uma pessoa áspera, uma pessoa crítica, você sabe qual o seu problema? Você não aprendeu a guerrear! Você não aprendeu a ser cruel! Você não aprendeu a ser violento contra a sua violência, contra a sua maldade, contra o seu espírito crítico. E você se queixa disso, você fala sobre isso, mas você guerreou constantemente contra isso?

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

GNOSTICISMO E OUTRAS HERESIAS


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O SURGIMENTO DAS HERESIASJuntamente com o desenvolvimento da doutrina cristã, desenvolviam-se também as seitas, ou como eram chamadas, as heresias. Enquanto a Igreja era praticamente judaica em virtude de seus membros, havia uma leve tendência para o pensamento abstrato e especulativo. Entretanto, quando a Igreja se compunha em sua maioria de gregos, especialmente de gregos místicos da Ásia Menor, apareceram opiniões e teorias estranhas, de toda parte, as quais se desenvolveram rapidamente na Igreja. Os cristãos dos três primeiros séculos lutaram não só contra as perseguições do mundo pagão, mas também contra as heresias e doutrinas corrompidas, dentro do próprio rebanho.



Vamos tecer considerações sobre as mais importantes heresias desse período.
O GNOSTICISMO
(do grego “gnosis”, sabedoria)
Filosofia como instrução reveladora das coisas de Deus, que leva ao entendimento do mistério da salvação. Nas Escrituras pode ser identificado o gnosticismo baseado na filosofia helenistíca e nos sábios judeus, em quem se originaram os "cultos de mistérios" dos místicos. Os gnósticos não priorizavam apenas o "conhecimento", mas a mortificação da carne, o que os dificultava crer que Deus veio em carne por meio de Jesus Cristo.
Foi uma das heresias mais perigosas dos dois primeiros séculos da Igreja. Não eram fáceis de definir, por serem demasiadas variadas suas doutrinas, que diferiam de lugar para lugar, nos diversos períodos. Surgiram na Ásia Menor, e eram como que um enxerto do Cristianismo no paganismo. Criam que do Deus supremo emanava um grande número de divindades inferiores, algumas benéficas e outras malignas. Criam que por meio dessas divindades o mundo foi criado com a mistura do bem e do mal. Interpretavam as Escrituras de forma alegórica, de modo que cada declaração das Escrituras significava aquilo que ao intérprete parecesse mais acertado. Eles diziam possuir capacidades e conhecimentos espirituais superiores que os cristãos não possuíam. Os gnósticos seguem líderes divulgadores de conhecimento espiritual que transcendem o entendimento normal, geralmente considerado secreto.
Seus ensinamentos sobre a criação, o Cristo e a salvação eram tão radicalmente contrários à pregação apostólica e ao ensino dos Pais da Igreja, que as igrejas do Império Romano desenvolveram confissões de fé correta a serem professadas por todos os convertidos, chamados de Credos.
A doutrina central do gnosticismo, era que o espírito é inteiramente bom e a matéria, inteiramente má. Desse dualismo antibíblico fluíram cinco erros importantes:
1. O corpo do homem, que é matéria, é mau por essa mesma razão. Deve ser diferenciado de Deus, que é totalmente espírito e, por isso mesmo totalmente bom.
2. A salvação é escapar do corpo, sendo obtida mediante a fé em Cristo, mas por meio de conhecimento especial.
3. A verdadeira humanidade de Cristo era negada de duas maneiras: 1) alguns diziam que Cristo somente parecia ter corpo, e essa teoria era chamada de docetismo, do grego dokeo (parecer); 2. Outros diziam que o Cristo divino uniu-se ao homem Jesus no batismo, abandonando-o antes da morte, teoria essa chamada cerintismo, segundo o nome do seu porta-voz mais destacado, Cerinto. Essa forma de gnosticismo é combatida por João em 1 João 1.1 “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida”; e em 1João 4.2-3 “Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo”.
4. Como o corpo era considerado mau, devia ser tratado com rigor. Essa forma ascética de gnosticismo é combatida por Paulo em parte da carta aos Colossenses, como em 2.20-23 “Se morrestes com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies (as quais coisas todas hão de perecer pelo uso), segundo os preceitos e doutrinas dos homens? As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne”.
5. Paradoxalmente, esse dualismo também levava ao desregramento moral. O raciocínio era que, como a matéria era considerada má, a violação das leis de Deus não era de conseqüência moral.
O gnosticismo com o qual o Novo Testamento lidava era uma forma primitiva dessa heresia, não o sistema desenvolvido e já complexo dos séculos II e III. Para Paulo o gnosticismo era "engodo de humildade" (Cl 2.18). Em confronto com o cristianismo dos apóstolos, os mestres gnósticos  são falsos irmãos e causam divisões na igreja (Jd 19), pois se desviaram da graça de Deus (Jd 4).  Além da forma encontrada em Colossenses e nas cartas de João, alguma familiaridade com o gnosticismo primitivo se vê refletida em 1 e 2Timóteo, em Tito, em 2Pedro e talvez em 1Corintios.
Atualmente o gnosticismo ressurge sob o disfarce de “cristianismo esotérico”, como, por exemplo, a Ciência Cristã, que estabelece forte distinção entre Jesus e o Cristo, negando qualquer encarnação real, ímpar e ontológica de Deus no homem Jesus.
EBIONISMO
Os ebionistas surgiram no começo do segundo século. Seu nome, derivado do grego “ebionaioi”, tem seu correspondente no idioma hebraico “ebionim”, que significa “os pobres”. Os ebionitas eram judeus crentes que não deixaram os preceitos judaicos e também aceitavam Jesus apenas como Homem. Essa seita tinha um ensino exagerado sobre pobreza; rejeitava os escritos do apostolo Paulo, porque nas epistolas ele reconhecia os gentios convertidos como cristãos. Eles acreditavam que a lei mosaica era a maior expressão da vontade de Deus e continuava válida para o homem. O maior ataque ao cristianismo primitivo estava relacionado à interpretação que tinham a respeito da divindade de Jesus e de seu nascimento virginal. Para eles, Jesus era o filho de José e Maria, que observou a lei de forma especial, sendo assim escolhido por Deus para ser o Messias; assim logicamente Jesus não era eterno, logo não era Deus. Aprovavam os ensinos do evangelho de Mateus. Eles insistiam que os cristãos, tanto gentios como judeus, ainda continuavam sob o domínio da lei de Moisés e que não havia salvação fora da circuncisão e do cumprimento da Lei.
Os ebionitas eram considerados apostatas pelos judeus não-cristãos, e também não contavam com a simpatia dos cristão-gentios, os quais depois do ano 70 constituíam a maior parte da Igreja.
Nenhum concílio condenou oficialmente o ebionismo, mas Tertuliano, Irineu, Eusébio e Orígenes foram opositores de grande peso a essa heresia. Os ebionitas diminuíram gradualmente, no segundo século.
DOCETISMO
O docetismo tem grande ligação com o gnosticismo, para quem o mundo material era mau e corrompido. O vem do grego e significa “parecer”. Os docetistas defendiam que o corpo de Jesus Cristo era uma ilusão e sua crucificação teria sido apenas aparente.
Para os adeptos dessa heresia, a matéria é ruim e que o espírito não se envolveria com a matéria, que é o princípio do pecado, por isso Cristo parecia estar numa matéria carnal, mas na verdade não estava, era ilusório.
Na concepção desse movimento herético, sendo Cristo bom e a matéria essencialmente má, não haveria possibilidade de união entre Ele e um corpo terreno. Portanto os docetistas negavam a humanidade de Cristo, dizendo que Ele parecia ser humano, mas era divino. Afirmavam que o corpo de Jesus não passava de um fantasma, que sofrimento e morte eram apenas meras aparências. Se sofria, então não podia ser Deus; ou era verdadeiramente Deus e então não podia sofrer.
Não houve uma condenação oficial a esse pensamento, mas Irineu e Hipólito foram os opositores dessa idéia filosófica grega e pagã da época, mas foi introduzida na Igreja daqueles tempos.
MONTANISMO
Surgido na Frígia, após 155, os montanistas, assim chamados por causa de seu fundador se chamar Montano, quase não podiam ser incluídos entre as seitas hereges, apesar de seus ensinos terem sido condenados pela Igreja. Os montanistas eram puritanos, e exigiam que tudo voltasse à simplicidade dos primitivos cristãos. Eles criam no sacerdócio de todos os verdadeiros crentes, e não nos cargos do ministério. Observavam rígida disciplina na igreja. Consideravam os dons de profecia como um privilégio dos seus discípulos. Infelizmente, como geralmente acontece em movimentos dessa natureza, ele caiu para o extremo e concebeu fanáticas e equivocadas interpretações da Bíblia.
Montano não tinha cargo eclesiástico e percorria os lugares acompanhado de duas mulheres, Priscila e Maximila, promovendo o que chamou de "Nova Profecia", conclamando pessoas para a volta de Cristo. Isso era feito através da voz do "Parácleto", uma manifestação profética que falava através das duas mulheres na primeira pessoa. Montano colocou a si mesmo como parácleto através de quem o Espírito Santo falava à Igreja, do mesmo modo que falara aos apóstolos. Montano tinha uma escatologia estravagante. Ele acreditava que o reino celestial de Cristo seria instaurado brevemente em Pepuza, na Frígia, e que ele teria um papel de proeminência nesse reino. Para que estivessem preparados para aquele acontecimento, ele e seus seguidores praticavam um rigoroso ascetismo. Não se permitia novo casamento se um dos cônjuges morresse.
A Igreja reagiu as essas extravagâncias condenando o movimento. O Concílio de Constantinopla, em 381, declarou que os montanistas deviam ser considerados pagãos. No entanto Tertuliano, um dos maiores Pais da Igreja, achou as doutrinas do novo grupo atraentes, e tornou-se montanista. O movimento foi muito forte em Cartago no Oriente. O montanismo representou o protesto perene suscitado dentro da Igreja quando se aumenta a força da instituição e se diminue a dependência do Espírito de Deus.
MONARQUIANISMO
Essa designação foi dada pela primeira vez por Tertuliano. Como a defesa doutrinária dos apologetas, dos pais antignósticos e dos pais alexandrinos sobre o Filho, não satisfez as dúvidas teológicas de todos na época e a teologia cristológica ainda era nova e sem consistência, surgiam assim novos pensamentos.
O monarquianismo surgiu no século III, e a grande dificuldade era combinar a fé em Deus único (monoteísmo) com a nova fé cristã, no qual Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Essa dificuldade era complicada de resolver, pois de um lado havia aqueles que criam que o Filho era uma pessoa divina, parecendo ferir a idéia monoteísta, e de outro lado havia os que defendiam a idéia de que o Filho era subordinado ao Pai, e isso feria a deidade de Cristo. Esse conflito teológico originou dois tipos de pensamento: o monarquianismo dinâmico, conhecido também como adocionismo, e o monarquianismo modalista.
1) Monarquianismo dinâmico
Desenvolvida por Teodoto de Bizâncio, foi uma tentativa de resguardar unidade de Deus. Essa idéia tinha traços do ebionismo, que pregava ser Jesus apenas homem. Teodoto, homem culto que comerciava couro, pregava contra a cristologia do Filho, negava a afirmação de que Jesus Cristo é Deus, achava mais seguro afirmar que Jesus era um mero homem. Não negava o nascimento virginal, mas esse nascimento não divinizava Jesus. Ele continuava sendo um mero homem, apesar de ser justo.
Teodoto separou a vida de Jesus em tempos, ou seja, até o batismo Jesus viveu seu cotidiano como todo homem vive, com a diferença de ter sido extremamente virtuoso. Em seu batismo, o Espírito Santo desceu sobre Ele, e a partir daquele momento Ele passou a operar milagres sem contudo tornar-se divino. Essa idéia recebeu o nome de dinamismo. Jesus então, era um profeta e não Deus, e um profeta com unção divina (assim como Elias e Eliseu). Somente após a ressurreição Jesus Cristo uniu-se a Deus.
Ensinava uma trindade de manifestação de formas e não de essência. Deus se manifestou com Pai no Antigo Testamento, depois como Filho para redimir o homem e como Espírito Santo após a ressurreição de Cristo. Portanto não havia três pessoas em Deus, mas três manifestações.
O papa Vítor excomungou Teodoto, mas sua idéia não teve como ser banida, tanto que Paulo de Samosata que foi bispo de Antioquia por volta de 260 d.C. defendeu essa forma de monarquianismo. Paulo de Samosata foi um pouco mais longe do que Teodoto e afirmou que o Filho, é identificado por sua sabedoria, mas um adjetivo que qualquer homem pode ter, ou seja, diminuiu ainda mais a deidade de Jesus Cristo. O que aconteceu foi que a sabedoria divina habitou no homem Jesus, e isso não significou que Ele seja uma pessoa divina.
Paulo de Samosata, no sínodo de Antioquia em 268, foi declarado herege, mas de alguma forma suas idéias surgiram mais tarde em alguns ramos da teologia liberal.
2) Monarquianismo modalista
Os monarquistas modalistas negavam a humanidade de Cristo, como fizeram os gnósticos. Viam nele apenas um modo de manifestação do Deus único, em que não reconheciam nenhuma distinção de pessoas. Qualquer sugestão de que a Palavra ou Filho era outro que não o Pai, ou então uma pessoa distinta dele, parecia levar inexoravelmente a blasfêmia de dois deuses.
Essa é a outra forma de monarquianismo, ou seja, é o outro modo de apologizar o unitarismo divino. O modalismo (como também era conhecido) era diferente do adocinismo, que dizia que Jesus era adotado por Deus, pregava que Jesus era Deus, mas se manifestara como criador do mundo (Pai), depois viera a terra se encarnando em Jesus para salvar o homem e hoje Ele se manifesta na pessoa do Espírito Santo. Para o modalismo há uma só pessoa, que se manifestou de forma diferente e com nomes diferentes, o Pai. A idéia do monoteísmo judaico não fôra ferida.
O primeiro teólogo a declarar formalmente a posição monárquica foi Noeto de Esmirna, que nos últimos anos do segundo século, foi duas vezes convocado pelos presbíteros daquela cidade a fim de prestar esclarecimentos. O cerne da pregação de Noeto era a enérgica afirmação de que havia apenas um Deus, o Pai.
No Ocidente seus discípulos ficaram conhecidos com patripassionistas, isto é, a idéia de que foi o Pai quem sofreu e vivenciou as outras experiências humanas de Cristo. Portanto, teria sido o próprio Pai quem entrou no ventre da virgem, tornando-se por assim dizer, seu próprio filho, o qual sofreu, morreu e ressuscitou. Desse modo, essa pessoa singular unia em si mesma atributos mutuamente incompatíveis, sendo invisível e também visível, impassível e também passível. Já no Oriente, este modalismo mais refinado tornou-se conhecido como sabelianismo, em função do nome do seu autor, Sabélio. Recebendo uma estrutura mais sistemática e filosófica por parte de Sabélio, foi levada para Roma perto do final do pontificado de Zeferino, sendo veementemente atacada por Hipólito. Sabélio negou a Trindade ao afirmar que não há três pessoas e sim uma só pessoa que se manifesta de maneiras diferentes. Ele empregou a analogia do sol, um objeto único que irradia tanto calor quanto luz; o Pai era por assim dizer, a forma ou essência, sendo o Filho e o Espírito Santo os modos de auto-expressão do Pai.
Em 261 d.C. as doutrina de Sabélio foram rejeitadas e condenadas por negar a distinção das pessoas divinas na tentativa de resgatar uma teologia unicista para o cristianismo.
ARIANISMO
Os arianos foram seguidores de um presbítero de nome Ário. Ele afirmava que o Verbo (Jesus Cristo) não era igual ao Pai, mas uma grande criatura. Segundo Ário, Cristo é o primeiro dos seres criados através de quem todas as outras coisas foram feitas. Em antecipação à glória que haveria de ter no final, Ele é chamado de Logos, o Filho unigênito de Deus. Dizia Ário que Jesus podia ser chamado de Deus, apesar de não ser Deus na realidade plena subentendida pelo termo.
Diante desse fato, Alexandre, bispo de Alexandria, convocou um sínodo, que o depôs do presbiterato e o excluiu da comunhão da Igreja. Logo depois, o imperador Constantino ordenou que todos os bispos cristãos comparecessem para deliberar a respeito de pessoa de Cristo e da Trindade em uma reunião que ele presidiria em Nicéia, em 325 d.C. A grande assembléia realizou-se com a presença de 318 bispos católicos, e somente 22 eram declaradamente arianos desde o inicio. O próprio Ário não obteve licença para participar de concílio por não ser bispo. Foi representado por Eusébio de Nicomédia e Teogno de Nicéia. Alexandre dirigiu o processo jurídico contra Ário e o arianismo, sendo auxiliado por seu jovem assistente chamado Atanásio, que viria a sucedê-lo no bispado de Alexandria poucos anos depois. Neste concílio foi formulado o documento chamado de Credo de Nicéia, onde os ensinos de Ário foram condenados.
OS MANIQUEUS
De origem persa, foram chamados por esse nome, em razão de seu fundador ter o nome de Mani, o qual foi morto em 276, por ordem do governo persa. O ensino dos maniqueus dava ênfase a este fato: "O universo compôe-se do reino das trevas e do reino da luz, e ambos lutam pelo domínio da natureza e do próprio homem". Recusavam a Jesus, porém criam em um "Cristo Celestial". Eram severos quanto a obediência ao ascetismo, e renunciavam ao casamento. O maniqueísmo exaltava a tal ponto a vida ascética que consideravam o instinto sexual e enfatizavam a superioridade do estado civil do solteiro.
Segundo sua doutrina, o homem primitivo surgiu por emanação de um ser que por sua vez era uma emanação superior do chefe do reino da luz. Oposto ao reino da luz, havia o reino das trevas, que engnara o homem primitivo fazendo com que ele se tornasse um ser que misturava luz e trevas. A alma do homem ligava-o com o reino da luz, mas seu corpo o levava a ser escravo do reino das trevas. A salvação era uma questão de libertar a luz da alma que estava escravizada à matéria do corpo. Essa liberação poderia ser conseguida através da exposição à luz, Cristo. A elite, ou seja, os perfeitos, constituíam a casta sacerdotal.
O maniqueísmo exerceu ainda muita influência por bom tempo após a morte de Mani. Um pensador do porte de Agostinho, em sua busca pela verdade, foi discípulo do maniqueísmo durante 12 anos. Depois de sua conversão, Agostinho se empenhou em refutar energicamente essa filosofia no livro "Contra os Maniqueístas".  Os maniqueus foram perseguidos tanto por imperadores pagãos, como também pelos cristãos.
CONCLUSÃO
Todas as heresias que surgiram e que surgem, saíram e saem de dentro da Igreja. Então a coisa acontece sempre da Igreja para fora e nunca de fora para a Igreja. Sempre há pessoas ou grupos querendo interpretar a Bíblia de uma maneira que seja adequado a sua vontade.

*Editor do Site
Fontes de Pesquisa:
História da Igreja Cristã - Editora Vida
Módulo 2 de Teologia da Faculdade Teológica Betesda
Bíblia NVI de estudos
Dicionário Bíblico - Editora Didática Paulista
O Cristianismo Através dos Séculos - Editora Vida Nova
Questões Teológicas de Ontem e Hoje - Editora Reflexão
http://www.santovivo.net/



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O SURGIMENTO DAS HERESIAS
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O QUE É BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO?

imageTextos Base:

  1. Marcos 3:28-30

Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem; Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo (Porque diziam: Tem espírito imundo)”.

Lucas 12:9-10

Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado”.

Há muita preocupação sobre o que seria BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO. Muitos crentes sinceros ficam preocupados com essa afirmação de Jesus, já que não conseguem uma explicação convincente para o fato. Alguns estão sempre preocupados em saber se de alguma maneira blasfemaram.

Analisando o contexto que Jesus falou sobre essa blasfêmia, e também outras passagens bíblicas, podemos compreender o que seria blasfemar contra o Espírito Santo.

No texto de Marcos, Jesus havia expulsado demônios pelo poder do Espírito Santo, e os escribas disseram que Ele expulsava pelo poder do príncipe dos demônios, Belzebu. Eles estavam atribuindo uma obra de Deus à Satanás. Fica claro que atribuir algo feito pelo poder de Deus à Satanás, é blasfemar contra o Espírito Santo.

Na narração de Lucas, antes de falar sobre a blasfêmia, Jesus diz que: “quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus”. Neste caso blasfemar contra o Espírito Santo, seria apostatar da fé.

Outra maneira de blasfemar é resistir ao Espírito Santo, ou seja, o homem ouve a Palavra de Deus, por toda a vida e nunca se converte. Isso é resistir ao poder do Espírito Santo que está oferecendo ao homem a salvação pela graça de Deus. É Ele quem convence o homem do pecado, conscientiza-o da justiça de Deus que o levará ao juízo e consequentemente à morte eterna. Isto significa que ninguém despreza a salvação que há em Cristo Jesus, inocentemente. Então para quem ouvir a Palavra de Deus e ignorar ou não dar crédito, e continuar com essa atitude até à morte, não haverá perdão. Porque resistiu ao Espírito Santo.

O apóstolo João em sua primeira carta fala sobre pecado para a morte: “Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte” (I Jo 5.16-17).

Aqui João está falando claramente para os que são da Igreja, para os que conhecem à Cristo. Podemos deduzir que João está falando de blasfêmia consciente contra o Espírito Santo, ou seja, atribuir uma obra do Espírito Santo à Satanás, por pessoas de dentro da Igreja Cristã. Muitas vezes isso é feito por inveja, ou para desacreditar o agir de Deus na vida de um irmão. Por isso nós que temos conhecimento do agir do Espírito Santo, não seremos considerados ignorantes. Neste caso precisamos ter muito cuidado e não ficarmos julgando curas, libertações e conversões de pessoas. Se não temos discernimento de espírito, Inicialmente devemos acreditar que provém de Deus. Se for obra do maligno, a própria obra se denunciará com o tempo. Porque as obras de Satanás não tem duração ante o poder do Espírito Santo. Elas logo se denunciam.

Podemos ter certeza, a blasfêmia contra o Espírito Santo não será levada em conta se for feita por ignorância. Pois Deus não levará em conta o tempo da ignorância (At 17.30).

J. DIAS

Retirado do site: www.santovivo.net

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ANJOS - ORIGEM, NATUREZA, MINISTÉRIO E HIERARQUIA

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DEFINIÇÃO

A palavra anjo, que extraída do hebraico mal'ak do Antigo Testamento ou do grego angelos do Novo Testamento, significa "mensageiro". Os anjos são mensageiros de Deus, enquanto os anjos decaídos são mensageiros de Satanás.

A ORIGEM DOS ANJOS

Diferentemente de Deus, os anjos não existem desde a eternidade, como explicitamente declaram as Escrituras: “Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora” (Ne 9.6). “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.16-17). Os anjos estão de fato entre as coisas “invisíveis” que Deus criou para servi-lo.

A Bíblia não nos informa o exato momento da criação dos anjos. No entanto, de acordo com Jó 38.4-7, podemos entender que isso se deu antes da criação do universo.

QUANTOS ANJOS EXISTEM?

No livro do Apocalipse de João, existem apenas três capítulos (4, 6, 13) em que os anjos não são citados, nos demais capítulos eles aparecem 67 vezes. Na região celestial, o número de anjos é incontável. A Bíblia é categórica em afirmar que existem milhões e milhares de seres celestiais (Ap 5.11).

A NATUREZA DOS ANJOS

A Bíblia nos traz várias informações sobre a natureza dos anjos.

Eles são espíritos. Porque diferentemente dos homens, não são limitados às condições físicas: “Fazes a teus anjos e a teus ministros, labaredas de fogo” (Sl 104.4). “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hb 1.14).

Em Lucas 24.37-39, Jesus disse: “... um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”. Diante dessa declaração de Jesus podemos ter certeza que os anjos são destituídos de corpo físico. Apesar de serem espíritos, ou seja, não possuem um corpo físico, são capazes de assumir uma aparência humana, a fim de tornarem sua presença visível aos homens  (Gn 19.1-3; Mc 16.5):“E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra”.

E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas” (Mc 16.5).

Outras características dos anjos é que aparecem e desaparecem à vontade e movimentam-se com uma rapidez inconcebível. São imortais, poderosos, possuidores de grande inteligência e sabedoria. Apesar de os anjos serem descritos na Bíblia pelo sexo masculino, a passagem de Mateus 22.30 deixa claro que eles são assexuados, isto é, não possuem sexo. Não são de modo algum onipresentes, atributo este pertencente somente à divindade.

Em conformidade com alguns textos bíblicos, deduzimos que todos os anjos foram criados de uma só vez e que nenhum outro anjo foi acrescentado depois de seu número, pois, como já vimos, eles são assexuados (Mt 22.30), não se reproduzem. Os anjos não são eternos; fazem parte do universo que Deus criou. Numa passagem que se refere aos anjos como hostes celestiais ou exercito dos céus, diz Esdras: “Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora” (Ne 9.6). Paulo nos diz que Deus criou todas as coisas, as visíveis e invisíveis, por meio de Cristo e para Cristo, e depois inclui especificamente o mundo dos anjos com a expressão “sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades” (Cl 1.16). Por causa da rebelião os anjos foram divididos em duas classes: anjos obedientes e anjos desobedientes.

PERSONALIDADE

Os anjos possuem qualidades que caracterizam uma pessoa. Por exemplo:

São seres racionais: “... sábio é meu senhor, segundo a sabedoria de um anjo de Deus, para entender tudo o que se passa na terra” (2 Sm 14.20).

São seres morais criados com capacidade de discernir e fazer o que é certo ou errado: “... com um anjo de Deus, assim é o rei, meu senhor, para discernir entre o bem e o mal” (2 Sm 14.17).

Devotam adoração inteligente: “Louvai-o todos os seus anjos; louvai-o, todas as legiões celestes” (Sl 148.2).

Possuem emoções: “Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15.10).

Foram compensados pela obediência e castigados pela desobediência: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo” (2 Pe 2.4).

SÃO SÁBIOS E PODEROSOS

Por meio das Escrituras, tornou-se manifesto o mundo espiritual, revelando que os anjos são possuidores de sabedoria e inteligência sobre-humana.

Para os estudiosos da Bíblia, a sabedoria dos anjos é evidente. Porém, Jesus forneceu testemunho de que o conhecimento dos anjos é limitado quando falou da sua segunda vinda, dizendo: “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Mc 13.32).

Com relação ao seu poder, embora seja grande, é limitado (Sl 103.20).

O MINISTÉRIOS DOS ANJOS

Os anjos foram criados com propósitos definidos por Deus. Foram criados como servos de Deus, de Cristo e da Igreja para executarem a vontade de Deus na Terra (Hb 1.6, 14). Além disso, conversam entre si (Ap 14.18). Antes da rebelião de Satanás contra o Criador, todos os anjos foram criados primordialmente para adorar a Deus e a Cristo, tendo portanto sua existência centrada na Divindade.

O que a Bíblia nos ensina sobre o ministério dos anjos:

ADORAR A DEUS:

Este é o principal e mais importante ministério dos anjos. Várias passagens bíblicas confirmam isso:

E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” (Ap 5.11-12).

E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6).

Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da sua palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais o seu beneplácito” (Sl 103.20-21).

MEDIADORES DA LEI

Foi por intermédio dos anjos que a Lei mosaica foi transmitida ao povo israelita: “...vós que recebestes a Lei por ministério dos anjos e não a guardaste” (At 7.53). “Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro” (Gl 3.19).

EXECUTORES DOS JUÍZOS DE DEUS

Por várias vezes os anjos são apresentados nas Escrituras com missões específicas de executar juízos de Deus.

Então disseram aqueles homens a Ló: Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem aumentado diante da face do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a destruí-lo” (Gn 19.12-13).

Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre Jerusalém, para a destruir, o SENHOR se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do SENHOR estava junto à eira de Araúna, o jebuseu” (2 Sm 24.16).

IRÃO REUINIR OS SANTOS

Na volta de Cristo para buscar a sua Igreja, os exercerão grande influência: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24.30-31).

NO JUÍZO FINAL

Os anjos de Deus serão os ceifeiros que separarão os cristãos dos incrédulos no dia do juízo final. Eles conhecem a diferença entre o joio e o trigo.

(Mateus 13:30) “Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro”; (Mateus 13:39) “O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos”.

Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13.49-50).

ANJOS NÃO DEVEM SER ADORADOS

Os anjos são seres criados e, como tais, não devem ser adorados, pois a adoração é uma prerrogativa exclusiva das pessoas da Trindade, a saber: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (Is 6.3; Rm 11.33-36; Ap 4). Não encontramos na Bíblia nenhuma passagem que abone a ideia de adoração ou culto aos anjos. Jesus quando da tentação no deserto, deixou bem claro a quem devemos adorar e prestar culto, quando disse: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto”. Visto que um anjo não é Deus, mas apenas uma criatura de Deus, não pode nem deve ser adorado ou cultuado. O apóstolo João, quando estava recebendo a revelação das coisas futuras por intermédio de um anjo escreveu: “... prostrei-me aos pés do anjo que me mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, dos profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus” (Ap 22.8-9). Portanto, reiteremos que somente o Deus revelado nas Escrituras deve ser adorado, porque Ele disse: “... a minha glória, pois não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Is 42.8).

HIERARQUIA DOS ANJOS

Algumas passagens da Bíblia Sagrada deixam entender que há uma hierarquia entre os anjos.

Na epístola aos Colossenses a posição hierárquica dos anjos está em ordem decrescente: tronos, soberanias, principados e potestades, enquanto em Efésios a mesma graduação é mencionada em ordem crescente: principados, potestades, poder e domínio. Conclui-se que essas posições hierárquicas de autoridade entre os anjos ocorrem devido às suas diferentes funções exercidas no céu.

GABRIEL

O nome Gabriel no hebraico significa literalmente “homem de Deus, varão de Deus”.

Ele aparece quatro vezes na Bíblia, e sempre em missões específicas (Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19; 1.26). No Antigo Testamento, Gabriel aparece apenas no livro de Daniel, como mensageiro celestial para revelar eventos futuros ou escatológicos (Dn 8.19; 9.24-27).

No Novo Testamento, Gabriel ressurge somente na narrativa de Lucas que descreve o nascimento de Jesus. Também como mensageiro angelical que anuncia grandes eventos: o nascimento de João Batista (Lc 1-11-20) e de Jesus (Lc 1.26-38). Também é apresentado como aquele que “assiste diante de Deus” (Lc 1.19), o que evidência sua relação pessoal com o Criador. Destes casos se conclui que Gabriel é o portador das grandes mensagens divinas aos homens. Podemos concluir que na Bíblia Gabriel é o anjo mensageiro.

Não é somente nas Escrituras Sagradas que podemos encontrar referências a este ser celestial. Os manuscritos descobertos nas grutas de Qumrã comprovam o interesse dos essênios por anjos. Gabriel é um dos quatro nomes angelicais escritos nos escudos dos Filhos da Luz enquanto saem para a batalha. Os Targuns introduzem Gabriel nas narrativas bíblicas como aquele que guia José para encontrar-se com seus irmãos (Gn 37.15), que enterra Moisés (Dt 34.6) e destrói o exército de Senaqueribe (2 Cr 32.21).

ARCANJO MIGUEL

O nome Miguel é de origem hebraica e significa literalmente “quem é como Deus, que é semelhante a Deus”.

Ele é mencionado com aquele que se levanta, provavelmente em defesa do povo de Israel. “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia” (Dn 10.13). Neste mesmo sentido, o versículo 21 fala de “... Miguel, vosso príncipe”.

Miguel, diferentemente dos demais anjos, é descrito no Novo Testamento como um arcanjo, “Miguel o arcanjo” (Jd 9), o vocábulo oriundo do grego Arkhangelos, de arkhoo, “governo, chefe, líder”, angelos, “anjo mensageiro”, e significa “líder ou chefe os anjos”.

Na Bíblia temos o entendimento que há apenas um arcanjo, Miguel. Ele é o único ser citado como arcanjo. Se é o único, talvez venha a ser aquele a falar na segunda vinda de Senhor: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” (I Ts 4.16). Em Apocalipse 12.7-9 aprendemos mais sobre a capacidade de comandar e guerrear do arcanjo Miguel: “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele".

QUERUBINS

O vocábulo Kerubiym é a forma plural do hebraico Kerub. Seu correspondente grego é Kheroubin. Não se sabe ao certo se este termo significa uma posição especial ou um serviço exaltado rendido por aqueles que levam este nome.

Aparecem pela primeira vez na entrada do Jardim do Éden, incumbidos de guardar o caminho para a árvore da vida depois que o homem foi expulso do jardim (Gn 3.24). Uma função semelhante foi creditada aos dois querubins dourados, sobre a Arca da aliança, no Santo dos Santos do Tabernáculo no deserto, embora em figuras de ouro, foram postos em cada extremidade do propiciatório (a tampa que cobria a Arca no santíssimo lugar – Ex 25.17-22; Hb 9.5), onde simbolicamente protegiam os objetos guardados na Arca e proviam com suas asas estendidas, um pedestal visível para o trono invisível de Deus (Sl 80.1; 99.1).

Também foram bordados querubins nas cortinas do tabernáculo, bem como estampados nas paredes do Templo (Êx 26.31; 2Cr 3.7).

Profeta do cativeiro babilônico, Ezequiel se refere a esses seres chamando-os pelo seu título dezenove vezes. Os quatro seres viventes mencionados pelo profeta são querubins (Ez 1.5, 13-15; 3.13; 10.14-15).

O principal propósito deles é proclamar e proteger a gloria, a soberania e a santidade de Deus. Severino Pedro nos informa que existe uma característica dupla nesses seres viventes denominados querubins: “Eles são chamados de querubins” e como tais desempenham dupla função, isto é, são guardas celestiais (Gn 3.24), e ao mesmo tempo eles desempenham a função de serafins (os componentes do coro angelical) que clamam dia e noite: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos: toda terra está cheia da sua glória” (Is 6.1-6; Ap 4.8).

Satanás pertencia a essa classe de seres espirituais conforme implícito no texto de Ezequiel 28.14-16: “Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim guardião, do meio das pedras afogueadas”.

SERAFINS

O termo hebraico Serafiym é a forma plural de Saraf, que significa “abrasadores”.

A única menção a esses seres celestiais nas Escrituras Sagradas localiza-se no livro do profeta Isaías (Is 6.3). São vistos pelo profeta como colocados sobre o trono de Deus, tendo cada um seis asas. Ocupam-se do louvor a Deus.

ANJO DO SENHOR

Um ensino de grande importância, que por sua vez causa muita confusão entre os cristãos, está estritamente relacionado com as aparições de um anjo denominado “Anjo do Senhor”. A maneira pela qual esse anjo é descrito distingue-o de qualquer outro ser criado. Este anjo aparece inúmeras vezes no Antigo Testamento. Vale lembra que a palavra anjo significa simplesmente “mensageiro”. Porém, encontramos várias passagens na Bíblia onde o Anjo do Senhor é chamado de “Deus” ou “Senhor”. Confira em: Gn 22.9-12; 32.20; Êx 3.2-4; Jz 6.21-24; 13.16-22.

O Anjo do Senhor apareceu a Hagar quando esta fugia da casa de Abraão (Gn 16.7-14). Quatro vezes nesta passagem a expressão “Anjo do Senhor” é usada, mas no versículo 13 lemos: “E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?” Hagar reconheceu esse “Anjo do Senhor” como o próprio Deus.

Ele aparece a Abraão quando este ia sacrificar seu filho Isaque (Gn 22.11-18). Foi Deus que ordenou a Abraão o sacrifício de seu filho e, quando ele levantou a faca para matá-lo “O anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” O “me” refere-se inegavelmente a Deus.

Ele aparece a Moisés na sarça ardente, mas que não se consumia (ex 3.2-5). Nesta passagem, lemos no versículo 2 “Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo no meio de uma sarça...”. No versículo 4 esta mesma pessoa é chamada de “Deus”: “... Deus do meio da sarça, o chamou, e disse: Moisés, Moisés...

Ele se manifestou a Gideão enquanto este malhava o trigo no lagar, ocultando-se dos midianitas (Jz 6.11-23). No versículo 12 lemos sobre o “Anjo do Senhor” aparecendo a Gideão. No versículo 14 é dito: “Então se virou o Senhor para ele e disse: vai nessa tua força...

Em Juízes 13.2-23, temos várias descrições de visitas do “Anjo do Senhor”, “Anjo de Deus” e “homem de Deus” a Manoá e sua mulher. Essas expressões são usadas doze vezes sobre esse alguém, mas no versículo 22, lemos: “Disse Manoá a sua mulher: Certamente morreremos, porque vimos a Deus.”

O livro de 2 Reis 19.35 recapitula como o Anjo do Senhor destruiu em uma Noite 185.000 soldados assírios, quando este exército sitiou Jerusalém.

Analisando essas passagens das Escrituras, uma das principais autoridades sobre história dos judeus, línguas e costumes do Antigo Testamento, Charles L. Feinberg, afirma que o “Anjo do Senhor” é a auto-revelação de Deus. Ele é o Senhor em pessoa, o Anjo do Senhor da história do Antigo Testamento é o Cristo pré-encarnado das muitas teofanias (manifestação de Deus) nos livros do Antigo Testamento.

Não se pode evitar a conclusão de que este Anjo misterioso não é outro senão o Filho de Deus, o Messias, o Salvador do Mundo, Jesus Cristo.

CONCLUSÃO

Aos humanos não é dado poder ou autoridade sobre os anjos. Quer dizer que nós não podemos fazer pedido ou dar ordens aos anjos, eles obedecem apenas a Deus. È Deus quem dá ordens aos anjos a nosso respeito. É Deus quem ordena aos seus anjos para nos guardarem (Sl 91. 10-12).

Retirado: www.santovivo.net

FONTE:

Módulo de Teologia da FTB - Ed. Betesda

Fundamentos da Teologia Pentecostal – Ed. Quadrangular

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Ed. Vida

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Liberalismo?

 

imageLiberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX  com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adapta-ló à cultura e à ciência modernas.
O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.

Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação.

Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura.

Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos. Santo Vivo.

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terça-feira, 7 de junho de 2011

CASAMENTOS INFANTIS NA PALESTINA?

REPASSANDO...
"Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", os "rebeldes", ou então o PT e demais organizações de esquerda no Brasil (e em Portugal) dão apoio integral ao mesmo, o mundo desconhece uma das histórias mais nojentas de abuso infantil, torturas e sodomização, vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas que envolvem crianças dos 4 aos 10 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.
A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto), ou seja: Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos
Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada. "Nós estamos felizes em dizer a América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.
Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas. As garotas na pré-puberdade, que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva. "Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra"...discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf. As fotos do casamento relatam o resto desta história sórdida.
Noivas de 4 a 10 anos
O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos. Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia. Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.

Nesta hora até a miséria desaparece de Gaza: carros de luxo para meninas reduzidas a lixo.
A prática da pedofilia teria base e apoio do Islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé, teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda. (Maomé era pedófilo?)
Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia: «Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota...É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu»...


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domingo, 5 de junho de 2011

Se você reclama, pode-se dizer que é “luxo”

Todo caminho do homem é reto aos seus olhos; mas o Senhor pesa os corações. Prov. 21-2
pao
Em um outro dia estava eu aqui pensando com meus botões ou melhor: reclamando dos meus botões, quando pude perceber o que o Espirito Santo me revelava.
Quando eu reclamo por alguma coisa, tipo: Tô cansada das mesmas roupas, não aguenta mais comer bife, estou enjoada de meus sapatos….
Ao fazer isto percebi que quando me lamento por isso é porque tenho escolhas, posso escolher não comer bife hoje e troca-ló por peixe, posso aposentar algumas roupas e compras mais…., mas se eu não tivesse estas escolhas estaria tão grata e feliz em ter simplesmente um arroz pra comer e uma roupa pra vestir.
Ou seja,o simples fato de reclamar e murmurar já é um luxo.
Quando o ímpio é castigado, o simples torna-se sábio,e quando o sábio é instruído, recebe conhecimento   Prov   21-11                                                                                              
Somos uma geração ingrata, o lamento é maior que o clamor, a lamuria supera a adoração!
Quanto mais alto eu chegar, mais preciso descer!
Laura Pinheiro.
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segunda-feira, 30 de maio de 2011

O que significa circuncisão? Para que servia?

O Dicionário Houaiss define a circuncisão como a “retirada cirúrgica do prepúcio, praticada por razões higiênicas e/ou religiosas”.
As “razões religiosas” têm suas raízes no primeiro livro da Bíblia. A lei da circuncisão foi dada a Abraão quando ele tinha 99 anos de idade. Deus associou a circuncisão a duas das grandes promessas: 1 Ele faria uma grande nação dos descendentes de Abraão,
2 Daria-lhes uma terra como herança. Deus mandou que Abraão e seus descendentes guardassem a aliança da circuncisão: “Todo macho entre vós será circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós” (Gênesis 17:10-11). Ele ordenou que circuncidassem os meninos no oitavo dia da vida.
Os incircuncisos não participavam dessas promessas de Deus. Não faziam parte do povo escolhido, Israel. Homens de outras nações passavam a participar dos privilégios dos judeus somente quando foram circuncidados (veja Êxodo 12:48).
Judeus que negligenciavam este mandamento do Senhor não podiam participar das festas especiais que Deus lhes deu. Um exemplo que mostra a importância da circuncisão se encontra em Josué 5. Depois da peregrinação no deserto, o povo chegou à terra prometida. Mas, eles não haviam praticado a circuncisão no caminho (5:7). Era necessário fazer a circuncisão de todos os machos (5:8). Somente depois de cumprir esta ordem, eles podiam celebrar a Páscoa, a festa que os lembrou da salvação da nação das mãos dos egípcios (5:10). No dia seguinte, começaram a comer do fruto da terra prometida (5:11-12) e, logo em seguida, começaram a conquistar a terra. Estes dois fatos, ligados especificamente às promessas da nação e da terra, reforçam o significado original da circuncisão.
Na igreja primitiva, houve controvérsias acirradas sobre a circuncisão. Alguns judeus convertidos a Cristo acharam que todos os homens teriam que ser circuncidados para participarem das bênçãos em Cristo. Talvez associaram uma outra promessa dada a Abraão (veja Gênesis 12:3) ao ato de circuncisão. Mas Deus nunca disse que as bênçãos espirituais em Cristo dependeriam da circuncisão da carne. Paulo e outros resistiram a essas idéias, e pregaram a salvação pela fé para todos, judeus e gentios (Romanos 3:28-30; Gálatas 5:2,6,11; Colossenses 3:11).
Embora a circuncisão não tenha valor religioso hoje, ainda aprendemos lições importantes das instruções dadas aos judeus. No ato da circuncisão, eles se tornaram distintos, e Deus removeu o “opróbrio” do pecado (Josué 5:9). Hoje, ele remove o pecado na circuncisão espiritual quando somos sepultados com Cristo no batismo (Colossenses 2:11-13). “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne” (Filipenses 3:3). “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gálatas 6:15).
–por Dennis Allan
Retirado do site: Estudo da Bíblia


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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quem somos nós?

Quem somos nós neste mundo mal?

Pra onde estamos olhando, o que estamos desejando, pra onde estamos indo?

Um mundo que caminha sem regras e limites, um mundo deserto, seco de amor, um mundo sub-mundo, quem sou no meio deste planeta conhecido e desconhecido.

Aonde está Jesus?

O nome Dele está em panfletos e em placas, mas onde está Jesus, não o consigo ver, não o consigo enxergar em meio a tantos rituais, onde Jesus está tem amor, tem perdão, tem paz!

Estão substituindo Jesus por “nomes”, Homens estão no lugar de adoração, pessoas buscam os ídolos famosos da TV, porque esquecemos da verdade? Porque fechamos a porta pra Cristo, que amor é este que dizemos ter?

Um amor que não há lagrimas, um  amor que não requer paciência e zelo, que amor fantasioso é este?

Deixe-mos pois a mentira e hipocrisia, Amar é muito mais que palavras, Adorar a Deus é atitude de vida!

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Meu Lindo Filho Davi!

Alenir 2011 108

Olá queridos amigos, aqui está a minha linda promessa!

Este é meu lindo filho Davi, estou amando ser mamãe, eu acho que ele parece comigo, mas o pai insiste em dizer que ele é a cara Dele, mas se for também não tem problema pois o pai também é um gato!

A gente muda demais com a maternidade e muda pra melhor!

Eu só tenho que agradecer a Deus por tudo!

 

Um forte abraço a todos!Smiley de boca aberta

fiquem na paz.

Laura Pinheiro.

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